Diário da Camila Kersch

A Manu literalmente comemorou, foi seu primeiro churrasco. Agarrou um bom pedaço de carne e aproveitou, chupando e mordiscando um churrasquinho. Depois a tarde comeu uma pera inteira. Fez um lambuzo só! Até a vó Clair tinha pera.  Hora do parabéns!!!! A Manu tava louca pra colocar a mão no bolo... 

Tive um dia excelente, com atualizações, desafios e o mais importante coração tranquilo. Além disto, a chuva que veio acalmar o calorão e a seca geral do nosso estado. Me trouxe um ar de alma lavada. A vida não é fácil, mas é Maravilhosa!!! A todo o momento nos são dadas opções e obstáculos, o resultado da nossa vida está no que fazemos com eles. Ufa! Sobrevivi a estas duas semanas. Fácil???? Nada disto, mas foi muito importante para que eu pudesse organizar meus pensamentos e minhas prioridades.   Foi um processo duro e necessário. Recebi muitas palavras de apoio, muitas pessoas compartilharam suas histórias e até sofreram comigo. Sei que é só comecei a grande jornada, cheia de surpresas, novidades e desafios. Que ainda terei muitas dúvidas, medos e incertezas, mas no final tudo vale a pena! Minha linda filha está ótima, aceitou uma mamadeira de recém nascido que garante sua alimentação mais fácil. Pronta? Nasci pronta para aprender! É isto ai!!!

Nada  melhor que um dia após o outro com uma noite de sono no meio. A minha irmã repete isto com frequência. E pra mim virou mantra. Ontem, fui dormir arrasada. Sem rumo, quase sem esperança. Praticamente desmaiei na cama e só acordei hoje às 7h30 com a Manu me olhando e me cutucando querendo mamar. Logo, ela abre aquele sorrisão gostoso. Hummm!!!! Delicia... O dia já começou bem. Depois do mama ela resolveu voltar a dormir. Deixei, normalmente deixo ela meu livre neste sentido. Aproveitei este momento de tranquilidade para tirar o leite que mando pra escola. O mama dela de mais tarde. Como todo dia estamos aumentando o tempo que ela fica na escola, hoje ela foi às 10h45 pra pegar o almoço. Então, la fomos nós. Chegando na escola, levei a Manu até o berçário, ela foi pro colo da prof Lisi. E tudo bem! Até ai, eu também estava super bem. Foi colocar o pé do lado de fora da escola, desabei chorando... Foi assim o resto do dia, estava tido bem e de repente, desabava chorando. S

A semana que passou foi bem difícil, e ainda temos muito o que passar. É um misto de tantos sentimentos, difícil ou impossível descrever. Só mesmo quem passou ou passa por isto consegue entender. O pior que isto não ta ajudando e a Manu resolveu rejeitar o leite na mamadeira. Que ta me deixando mais preocupada. E eu ficando preocupada, passa isto pra ela. E já vi onde isto vai parar. Falar propriamente dito, tem sido difícil, mas sempre que consigo escrevo. Pra tentar desabafar. Difícil, é a palavra que mais tenho dito. Acompanhada de "vai passar". Li centenas histórias igualzinhas a minha na internet, e muitas outras dizendo que passaram por isto e sobreviveram. Como o mundo ta cheio de mãe trabalhando e deixando seus pequenos com outros, sei que vou passar por isto e provavelmente um dia irei rir disto. Na escola da Manu, estamos com um ótimo suporte da nutricionista para ajudá-la a se alimentar. Por que de resto a Manu até reclama de ir embora... pode?!

Ontem foi o segundo dia de adaptação com a Manu na escolinha. Ela ficou super bem, mamou, brincou e até reclamou quando a Marisa pegou ela para ir embora. E eu? Me debulhei chorando. Chorei de manhã a noite, na ida e volta, falando com a nutricionista, com a psicologa... Um horror!!! Foi muito difícil pra mim ficar sem ela. Senti um baita culpa por querer trabalhar, muito além de precisar trabalhar. Pois precisar a gente sempre precisa, mas eu gosto e quero retomar minhas atividades. Gostaria de não precisar ficar tanto tempo longe, mas tudo bem. A escola é ótima, eu adorei as pessoas, o lugar, ficou o melhor possível para a minha organização. Mas dói, mesmo assim dói. A psicologa disse que é bom chorar, deixar o sentimos rolar, pois assim é mais fácil de lidar com eles. Ontem nem consegui escrever, cada vez que começava a tela ficava tão embaçada que acabava parando. Hoje, acordei melhor, com um pouco de dor de cabeça, mas melhor. Sei que vou me acostumar, como

Nada é fácil. E acho que não deveria ser mesmo. Mas de vez em quando, podia ter um atalhos. Primeiro dia da Manu na escolinha. Ela foi levado ao berçário e por lá ficou por um hora e meia. Lá no berçário ela tinha outros bebês, tias e brinquedos para entretê-la. E eu fiquei na recepção, sentado na poltrona. Catei uma revista para me distrair. Mas passado alguns minutos, chegou uma mãe que veio buscar o filho mais cedo, a mãe do Davi. Me olhou como se olhasse a si mesma, a algum tempo atrás. Me disse que o Davi está ali desde os 3 meses e que tudo iria dar certo, que eu ficasse tranquila e que a Manu ficaria também. Quando ela se foi, chegou a Paula com o Caetano de 8 meses. Que iria começar hoje sua adaptação. E será coleguinha da Manu no berçário. Daí em diante, ficamos as duas conversando sobre coisas de mãe. O engraçado é que era uma conversa prolixa, começou com uma coisa daqui a já tínhamos falado de tudo, de decoração a cirurgia plástica... Quando nos demos cont